quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Dona Maria ensina o seu batuque



No início do próximo mês, Dona Maria do Batuque (São Romão - MG) estará em Belo Horizonte compartilhando com o público o seu batuque e sua música. Seu nome é Maria C. G. Moura, tem 77 anos e sustenta a tradição da festa do batuque em São Romão há cerca de 70 anos.

O batuque é uma tradição musical secular surgida das rodas de danças africanas que deu origem ao samba. Também fazem parte desta manifestação os tocadores de roncador (instrumento de origem africana, parecido coma cuíca) e caixa. Mulheres cantam e dançam.

O grupo de Dona Maria tem 16 integrantes, que incluem crianças e velhos, e é exclusivamente negro. As músicas retratam fatos e costumes atuais de São Romão, aspectos naturais da região e fatos e costumes do passado.

No dia 03 de setembro, quarta-feira, no Teatro da Biblioteca Luis Bessa (Praça da Liberdade), a partir das 20h30, ela vai lançar o seu livro-CD. O evento faz parte da programação do Projeto Stereoteca.

Já nos dias 06 e 07 de setembro ela estará se apresentando no Festival de Culturas Populares da cidade de Jequitibá.

Mas ela não para por aí. Nos dias 09 e 10 de setembro, ela dará uma oficina de Batuque na sede do Encaixa Couro, grupo que já há bons anos vêm pesquisando danças, músicas e brincadeiras populares. Por fim, no período de 10 a 12 do mesmo mês, Dona Maria particapará do Encontro Vozes de Mestres, no Parque Lagoa do Nado (região da Pampulha, bem perto da Av. Pedro I).

Para mais informações, entre em contato com o Encaixa Couro: Rua Nossa Senhora D'Ajuda,85. Bairro Horto - BH/MG. Email: encaixacouro@gmail.com.

Sobre o projeto Stereoteca: http://www.stereoteca.com.br/pages/programacao.php?show=17#. Preços populares!!!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Júlio Brum con Los Pájaros Pintados faz show em Buenos Aires



Nesta imagem, um pequeno texto escrito pelo argentino Marco Vilches, no Suplemento Literário de Trelew (região da patagônia argentina), na seção intitulada "Brinco", sobre os shows que o grupo uruguaio Júlio Brum con Los Pájaros PIntados fará por lá.

Em breve, quem fará apresentações por aquelas bandas é a Cia. Tempo de Brincar. Entre 10 e 17 de novembro, a dupla mais colorida do Brasil vai se apresentar num ciclo de shows realizados pelo Movimento da Múscia Infantil (MOMUSI), em Buenos Aires, e mais tarde, no Ciclo de Melodías de Café, em Trelew.


Colaborou para este post Marco Vilches.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Oficina de Imagens recebe diploma de honra ao mérito

Belo Horizonte, 20 de agosto de 2008


Homenagem acontece nesta quinta-feira, 21, na Câmara Municipal de Belo Horizonte;
Durante a solenidade será apresentada campanha em comemoração aos 18 anos do ECA;
Em 2008, instituição comemora 10 anos de atuação.

A Oficina de Imagens - Comunicação Educação receberá nesta quinta-feira, 21, o Diploma de Honra ao Mérito, concedido pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. A solenidade representa o reconhecimento do trabalho que a instituição realiza nas áreas da comunicação, educação e defesa dos direitos humanos, especialmente de crianças e adolescentes. A indicação partiu da vereadora Neila Batista.

Na ocasião, a Oficina irá apresentar a campanha alusiva aos 18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, que consiste em um cartaz, um comercial de TV e um spot para o rádio, ambos com 30 segundos de duração. O material foi produzido em parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e distribuído para todos os estados brasileiros. A campanha pode ser acessada na internet, pelo link: www.redeandibrasil.org.br/eca/campanha

Trajetória
A Oficina de Imagens comemora neste ano seu 10º aniversário. Por isso, o reconhecimento acontece em um momento bastante especial para a instituição. Atualmente, 36 pessoas trabalham na execução de projetos sociais que articulam comunicação, mobilização e participação para a promoção dos direitos humanos. Dentre os diversos públicos beneficiados pelas ações da Oficina estão educadores, adolescentes, jovens, comunicadores e conselheiros de políticas públicas.

Outra característica marcante é o envolvimento da organização com o movimento social, por meio da participação em articulações de nível nacional, estadual e municipal. Nesse sentido, merece destaque a atuação na Rede ANDI Brasil - Comunicadores pelos Direitos da Criança e do Adolescente e na Rede CEP - Comunicação, Educação e Participação. Em Minas Gerais, a Oficina participa da Frente de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Fórum Estadual de Combate ao Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador (Fectipa), dentre outras redes.

Parceiros em 2008
ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância), Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos (ABMP), British Telecom, Emive, Fundação Avina, Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), Fundação Vale, Fundação Nestlé, Gráfica e Editora O Lutador, Gerdau, Itaú Social, Instituto Ágora, Instituto Caliandra, Instituto Vivo, OI Futuro, Petrobras, Pontos de Cultura de Sabará e de Diamantina, TIM.

Secretaria de Estado de Defesa Social, Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), Secretaria Municipal de Educação de Diamantina, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE), Fundo Estadual e Cultura, Fundo Municipal de Cultura.
Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, nos níveis nacional, estadual e nos municípios de Belo Horizonte e Diamantina.

SERVIÇO
O quê: solenidade de entrega do Diploma de Honra ao Mérito à Oficina de Imagens
Quando: quinta-feira, 21, às 9h30
Onde: Câmara Municipal de Belo Horizonte - Avenida dos Andradas, 3.100.

INFORMAÇÕES
Oficina de Imagens
Eliziane Lara / Carolina Silveira
(31) 3482-0217 / 8428-9723 / 9226-3249

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Exposição de livros de Ângela Lago



O Projeto Mostras BDMG 2008 apresenta, entre os dias 11 e 21 de agosto, no Espaço Mari’Stella Tristão, do Palácio das Artes, a exposição de alguns dos livros de Ângela Lago. Intitulada "O Livro de Angela", a exposição reúne imagens e textos da obra de Ângela, que dedica seu trabalho ao público infatil.

Angela Lago é mineira de Belo Horizonte e possui mais de 40 títulos publicados desde 1980, pelos quais já recebeu os mais importantes prêmios literários brasileiros. Entre eles, seis prêmios Jabuti, o mais importante do setor editorial.

Entre os livros expostos (que podem ser lidos pelos visitantes), você encontrará o livro O fio do riso, considerado pela Cristiane Lima, do Serelepe, um dos livros mais importantes de sua infância!

A exposição está muito interessante, para crianças e adultos.

Serviço:
Evento: O Livro de Angela
Data: 11 a 21 de agosto
Horário: Segunda, de 18h às 21h. Terça a sábado, de 9h30 às 21h. Domingo, de 16h às 21h
Local: Espaço Mari'Stella Tristão
Entrada franca.
Balcão de Informações: (31) 3236-7400


Publicações de livros no Brasil:
(Livros com texto e ilustrações da autora)


O fio do riso, Editora Vigília, Belo Horizonte, 1980
Sangue de barata, Editora Vigília, Belo Horizonte, 1980
Uni duni e tê, Editora Comunicação, Belo Horizonte, 1982
Outra vez, Editora Miguilim, Belo Horizonte, 1984.
Chiquita Bacana e as outras pequetitas, Editora Lê, Belo Horizonte, 1986
Sua Alteza a Divinha, Editora RHJ, Belo Horizonte, 1990
O cântico dos cânticos, Editora Paulinas, São Paulo, 1992
De morte, Editora RHJ, Belo Horizonte, 1992
Coleção Folclore de Casa, Editora RHJ, Belo Horizonte, 1993
Charadas Macabras, Editora Formato, Belo Horizonte 1994
Cena de Rua, Editora RHJ, Belo Horizonte, 1994
Tampinha, Editora Moderna, São Paulo, 1994
A festa no céu, Editora Melhoramentos, São Paulo, 1995
O personagem encalhado, Editora Lê, Belo Horizonte, 1995
Pedacinho de Pessoa, Editora RHJ, Belo Horizonte, 1996
Uma palavra só, Editora Moderna, São Paulo, 1996
Um ano novo danado de bom, Editora Moderna, São Paulo, 1997
A novela da panela, Editora Moderna, São Paulo, 1999
ABC Doido, Editora Melhoramentos, São Paulo, 1999
Indo não sei aonde buscar não sei o quê, Editora RHJ, Belo Horizonte, 2000
Sete histórias pra sacudir o esqueleto, Companhia das Letrinhas, São Paulo, 2002
A banguelinha, Editora Moderna, São Paulo, 2002
Muito capeta, Companhia das Letrinhas, São Paulo, 2004
A raça perfeita, Angela-Lago e Gisele Lotufo, Editora Projeto, Rio Grande do Sul, 2004
A casa da onça e do bode, Editora Rocco, Rio de Janeiro, 2005
A flauta do tatu, Editora Rocco, Rio de Janeiro, 2005
O bicho folharal, Editora Rocco, Rio de Janeiro, 2005
Jo�o felizardo, o rei dos neg�cios, Cosac-Naif, São Paulo, 2006
Um livro de horas, Editora Scipione, S�o Paulo, 2008
AEIOU, Angela-Lago e Zo� Rios, Editora RHJ, Belo Horizonte, 2008

O site oficial da escritora é: http://www.angela-lago.com.br.
Outras informações sobre a exposição no site: http://www.palaciodasartes.com.br.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Acontece em BH


FOTO: Leonardo Lara

Zeropéia
Com Marina Machado, Regina Souza e Maurício Tizumba
30 de julho a 03 de agosto
Quarta a domingo, às 16h30
Classificação: livre
Duração: 1h10


O espetáculo foi concebido baseado nas histórias “A Zeropéia”, “A Centopéia que pensava” e “A Centopéia que sonhava”, de Herbert de Souza, o Betinho. A montagem contou com a direção da produtora, atriz e cineasta Carla Camurati, que atuou na primeira fase do trabalho e, dando seqüência à montagem, a produtora e atriz Paula Manata (do grupo Armatrux) assumiu a direção do show.

Regina Souza – adaptação e roteiro - conta que o livro “A Zeropéia” “tem uma linguagem simples, direta e traz uma mensagem muito bacana. É um texto leve, feito especialmente para as crianças”. Ela diz que tem a “impressão de que o Betinho escreveu tudo já imaginando cada cena, pois o texto é muito cênico”. Regina explica ainda que, pelo fato de a Burlantins ser uma companhia de atores-cantores, eles resolveram fazer o espetáculo na forma de show.

A trilha foi composta por Vander Lee, Flávio Henrique, Chico Amaral, Affonsinho, Jonh Ulhoa e Mauricio Tizumba. Sensibilizados e entusiasmados com a proposta da montagem de mais um espetáculo da Burlantins, os compositores aceitaram o desafio de ampliar o repertório, dessa vez, com músicas baseadas nos personagens que têm, como protagonista, a simpática Zeropéia. O resultado é um repertório de 14 músicas, sendo cinco inéditas.

O personagem

O livro escrito pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, é parte integrante de uma série de quatro pequenos livros escritos por ele, em que a personagem principal é uma simpática Centopéia.

Dona Centopéia caminhava com suas 100 patinhas pela floresta, quando encontrou uma barata. Ágil e esperta, a barata ficou assustada com a grande quantidade de patas da Centopéia. Outros bichos e outros problemas surgirão no caminho de Dona Centopéia. Mas a solução ela terá de encontrar dentro de si mesma. Este foi o caminho que Betinho encontrou para mostrar para as crianças que precisamos, antes de tudo, gostar de nós mesmos. Respeitar as opiniões diferentes não significa abandonar nossas próprias idéias.

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FOTO: Leonardo Lara

Opereta – O Homem que Sabia Português
31 de julho a 03 de agosto
Quinta a sábado, às 21h.
Domingo, às 20h
Classificação: Livre
Duração: 50min


Com direção de Chico Pelúcio e música e libreto de Tim Rescala, a peça discorre sobre a história de Barreto (Maurício Tizumba), um dedicado mestre de português, tímido, quarentão e solteirão, que finalmente decide se casar. É então que ele coloca um anúncio no jornal para conseguir uma companheira. Por um acaso do destino, Cráudia (Marina Machado), uma doméstica à procura de emprego, engana-se de endereço e bate à porta do professor que se encanta por ela. Os dois conversam distraidamente, sem perceber que falam de assuntos diferentes: ela do emprego e ele do casamento. A confusão aumenta quando aparece Lígia (Regina Spósito), candidata a boa esposa, moça fina, culta e educada, que atende a todos os pré-requisitos do professor. Mas Lígia só tem um probleminha: é desbocada. Nas entrelinhas, surge Inácio (também interpretado por Maurício Tizumba), o mais querido e popular do bairro, que confunde Lígia com a empregada e se apaixona por ela.

A partir daí, a trupe dá continuidade a narrativa de uma forma envolvente e sedutora, mesclando música e interpretação, ao apresentar músicas líricas e populares, conservando o estilo dos operetas de rua. O espetáculo segue com muita leveza e comicidade, expondo as diferenças sociais e culturais, que acabam por desaparecer diante da força arrebatadora do amor, contata a partir do clássico e o popular.


A Companhia

Música e teatro na rua. Esta foi a idéia inicial para a criação da Cia. Burlantins, de Belo Horizonte. Fundada em 1996, ela é dirigida pelos seus artistas-cantores-compositores Regina Souza, Maurício Tizumba e Marina Machado.

A Cia. Burlantins é um dos grupos mais respeitados no cenário artístico nacional. Vem desenvolvendo ao longo dos anos uma pesquisa em torno da integração da música junto ao teatro e a dança, sempre com apresentações de rua. Paralelamente, seus fundadores desenvolvem carreiras solo na música, com amplo reconhecimento de público e crítica.

Venda de ingressos:

POSTO DO SINPARC: (Mercado das Flores - Avenida Afonso Pena com Rua da Bahia). Funcionamento de quarta a sábado, das 12h às 18h. Domingos e feriados, das 10h às 17h.
BILHETERIA DO TEATRO ALTEROSA: a partir de 17 de julho, quinta-feira. Telefone: 3237-6611

Preço Promocional:
R$ 10 (para todas as categorias)

Todo o conteúdo deste post foi extraído do site do Teatro Alterosa: http://www.alterosa.com.br/html/caderno_teatroalterosa/caderno_teatroalterosa.shtml
Acesso em 01/08/2008.